Densitometria óssea: você sabe a importância desse exame?
A densitometria óssea é um exame utilizado para detectar doenças nos ossos, como osteopenia e osteoporose. Você sabe como o exame é feito e para que pessoas ele é indicado?
Neste post, nós vamos lhe mostrar:
- quais são os problemas que podem ocorrer nos ossos,
- como funciona a densitometria óssea,
- e para quem o exame é indicado.
1- Que problemas podem ocorrer nos ossos?
Quando falamos em doenças nos ossos, podemos citar a osteopenia e a osteoporose, dependendo do estágio do problema.
A osteopenia é a fase mais inicial da perda óssea. Neste etapa, a perda de cálcio costuma ser de menos de 30% nos ossos da coluna e no fêmur.
Depois de mais avançada, a perda óssea passa a ser chamada de osteoporose.
A doença costuma aparecer, principalmente, em mulheres acima de 40 anos, ou no período da menopausa. Isso acontece porque o organismo começa a produzir menos material ósseo e, por conta disso, os ossos tornam-se mais porosos e fracos.
Esta fragilidade dos ósseos pode levar a problemas graves, como fraturas, que muitas vezes ocorrem em uma simples queda dentro de casa.
2 – Como funciona a densitometria óssea?
A densitometria óssea permite a identificação da osteoporose logo em seu estágio inicial, antes mesmo de ser possível de ver em um exame de raio x.
O teste verifica a densidade mineral dos ossos, com base na concentração de cálcio.
O exame avalia a coluna lombar, o terço distal do radio (na região do punho) e nas proximidades do fêmur (na perna), pois essas são áreas mais vulneráveis ao risco de fraturas.
A densitometria é feita com aparelhos sofisticados, que utilizam a técnica de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry), com a vantagem de baixa exposição à radiação.
Além disso, é rápida, com cerca de 5 minutos, e sem dor.
3 – Para quem o exame é indicado?
Muita gente ainda pensa que só as mulheres na menopausa que devem fazer regularmente a densitometria óssea. Sim, é verdade que elas estão entre o grupo ao qual se recomenda fazer o exame.
Mas os homens também devem ficar atentos se têm algum fator de risco, como problemas na tireoide e doença reumática.
Quem faz uso contínuo de corticoides, é fumante ou sedentário também deve ficar atento. Pessoas com histórico familiar com osteopenia e osteoporose deve começar a se prevenir com regularidade.
É fundamental prestar atenção em diversos fatores, isso porque, muitas vezes, sintomas como dores nos ossos nem aparecem, e o problema só vai ser identificado quando já ocorrer alguma fratura.
Como regra geral, mulheres com mais de 65 anos e homens com mais de 70 deveriam fazer o exame periodicamente (uma vez ao ano ou a cada dois anos, dependendo da avaliação do médico).
A importância do exame
A densitometria consegue identificar a redução de massa óssea com alta precisão e de maneira muito precoce. A partir do resultado, é possível definir qual intervenção deverá ser feita para solucionar o problema de saúde.
O exame é importante, pois permite detectar precocemente algum problema nos ossos e iniciar rapidamente o tratamento adequado. Assim, evitam-se situações mais extremas de quedas, que exigem longos períodos de imobilização e inatividade, prejudicando diretamente a qualidade de vida da pessoa.
Você já fez densitometria óssea alguma vez? Ou nem sabia da importância desse tipo de exame? Conte pra gente aqui nos comentários.
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