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Dezembro Laranja: cuidados com a pele

A campanha Dezembro Laranja já começou e para este ano além de conscientizar os brasileiros sobre a prevenção do câncer de pele desde a infância, a campanha busca alertar sobre os sintomas da doenças para o diagnóstico precoce. 

 

De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer) todos os anos são diagnosticados 180 mil novos casos do câncer de pele no Brasil, sendo que a cada 4 novos casos de câncer, 1 é o de pele. Só no Brasil o câncer de pele corresponde a 30% de todos os diagnósticos de câncer e a previsão para o biênio 2018/2019 é de 85.170 mil novos casos para homens e 80.410 mil para mulheres.  

 

O câncer de pele surge pelo crescimento anormal das células que formam a pele. Estas células formam camadas e então são definidos os diferentes tipos de câncer de pele, que são:

 

Carcinoma basocelular (CBC): é o tipo de câncer de pele mais comum (70% dos casos) e surge nas células basais da pele. Sua taxa de mortalidade é baixa e quando diagnosticado precocemente pode ser curado. É o tipo menos agressivo e surge com maior frequência em regiões expostas ao sol como rosto, pescoço, orelhas, couro cabeludo, costas e ombros. 

 

Carcinoma espinocelular (CEC): é o segundo tipo mais comum e surge nas células escamosas. Pode se desenvolver em qualquer parte do corpo, porém, é mais comum em áreas expostas ao sol e apresenta enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade. 

É duas vezes mais frequente em homens do que mulheres e em alguns casos estão relacionados a feridas crônicas, cicatrizes na pele, uso de drogas, anti rejeição de órgãos transplantados e exposição a certos agentes químicos ou à radiação.

Pode ser reconhecido pelo tom avermelhado e por apresentar uma forma de machucado ou ferida densa e que descasca, que não cicatriza e sangra eventualmente. É parecida com verrugas. 

 

Melanoma: é o menos comum mas com o pior prognóstico e taxa de mortalidade. Surge nos melanócitos, células que produzem a melanina. Tem a aparência de uma pinta ou de um sinal na pele em tons castanhos ou escuros. Geralmente muda de cor, formato e/ou tamanho e pode sangrar. Surge nas áreas mais expostas ao sol e é mais comum nas pernas (em mulheres) e nos troncos (em homens) e no pescoço e rosto em ambos os sexos. Se diagnosticado de forma precoce, possui mais de 90% de chances de cura. 

 

 

Sintomas

O câncer de pele pode parecer com pintas, eczemas (inflamação) ou outras lesões benignas, por isso, somente um médico pode diagnosticar a doença. Atente-se a alguns sintomas: 

  • Lesão na pele com aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida, com crosta central e que sangra facilmente;
  • Pintas escuras ou castanhas que mudam de cor, textura, tamanho e que se tornam irregulares nas bordas;
  • Mancha ou ferida que não cicatriza e que continua crescendo e apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.

 

Câncer do tipo melanomas metastáticos podem apresentar outros sintomas que varia de acordo com a área em que o câncer avançou, como nódulos na pele, inchaço nos gânglios linfáticos, falta de ar ou tosse, dores de cabeça e na região abdominal, por exemplo. 

 

Tratamentos

Os tratamentos variam de acordo com o tipo e a extensão da doença. Veja os mais comuns: 

 

  • Cirurgia excisional: o tumor e uma borda de pele saudável são removidos com um bisturi. Assim que removidos, os tecidos são examinados para confirmar se todas as células cancerígenas foram removidas. Este tipo de tratamento possui alto índice de cura.
  • Curetagem e eletrodissecção: tratamento utilizado para remoção de tumores menores em que ocorre a raspagem da lesão com cureta enquanto um bisturi elétrico destrói as células cancerígenas. Este procedimento é repetido algumas vezes para que nenhuma célula do tumor permaneça no corpo. É um procedimento não indicado para cânceres mais invasivos. 
  • Criocirurgia: o tumor é “morto” através de congelamento com nitrogênio líquido. Pode ser uma boa opção para casos de tumores menores ou recorrentes. Neste procedimento não há cortes ou sangramentos. É um procedimento não indicado para cânceres mais invasivos. 
  • Cirurgia a laser: as células cancerígenas são removidas por meio de um laser de dióxido de carbono ou erbium YAG laser. Para pacientes com desordens sanguíneas, é uma boa opção. 
  • Cirurgia micrográfica de Mohs: retira-se o tumor e um pedaço de pele ao redor. Esse tecido é analisado e o procedimento é repetido até que se confirme que não há nenhuma célula do câncer. Recomendado para casos de tumores mal-delimitados ou em áreas cruciais como o rosto, onde cirurgias amplas levam a cicatrizes extensas e desfiguração.
  • Terapia Fotodinâmica (PDT): é aplicado um agente fotossensibilizante, como o ácido 5-aminolevulínico (5-ALA) na pele lesada. Após algumas horas, as áreas são expostas a uma luz intensa que ativa o 5-ALA e destrói as células cancerígenas, com mínimos danos aos tecidos saudáveis.

 

A radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e as medicações orais e tópicas são outras opções de tratamentos para os tipos carcinomas. Lembrando que apenas um médico especializado pode indicar o tratamento adequado.

 

Prevenção

Como você já deve saber, prevenir é o melhor remédio por isso, siga algumas recomendações:

  • Evite a exposição solar das 10h às 16h;
  • Use chapéu e óculos escuros com proteção UV;
  • Use roupas apropriadas que cubram as áreas expostas ao sol, como uma camisa de manga comprida e calça;
  • Use protetor solar fator (FPS) 30 (no mínimo), diariamente e não apenas nos dias de sol. E reaplique o protetor a cada duas horas;
  • Tenha atenção a sua própria ele. Observe o surgimento de pintas ou manchas suspeitas;
  • Bebês e crianças precisam ficar protegidos do sol. A partir dos seis meses de idade, bebês já podem usar o protetor;
  • Ao menos uma vez por ano, consulte-se com um médico dermatologista.

 

Previna-se. Siga as nossas recomendações e consulte-se com um médico especialista de sua confiança. 

 

 

Fontes: https://www.sbd.org.br/dezembroLaranja/sobre/

https://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/cancer-da-pele/64/

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